Ontem:
Eram 5 da tarde e já estava a começar nervosa. Nunca liguei muito a futebol, mas quando joga a Seleção o sangue fervilha e o coração dispara.
Dei por mim a querer chegar a casa rápido, tomar um banho, comer qualquer coisa e rumar ao café dos amigos.
Nada disso.
Saí do trabalho faltava meia hora para o jogo começar. Se já estava nervosa, mais nervosa fiquei. Detesto que me atrasem e mudem os planos. Fui directa ao café dos amigos, com a roupa (desconfortável) do trabalho. Que importa isso? De momento esqueci-me que tinha saído há pouco do trabalho. Sintonizei a TSF e o nervosismo passou qaundo comecei a ouvir o nosso hino (a viagem ainda era demorada). Arrepiei-me como quando olho para o novo namorado. Senti borboletas e apetecu-me chorar. É verdade, apeteceu-me chorar porque tenho muito orgulho em Portugal. Talvez porque já estive fora e porque sei o que é olhar para uma bandeira pendurada na porta de um quarto longe longe daqui. Varsóvia talvez. É quando estive fora, por ironia do destino, foi na Polónia.
O árbrito metia nojo e tem um nome que faz lembrar qual quer coisa que acaba em **na. Pascácio de um raio parecia uma galinha a apitar o jogo. A Espanha tem uma forma de jogar muito estranha, confesso que houve alguns momentos que nem os jogadores sabiam o que lá estava a fazer tal era a confusão dos chutos.
Não parecia um jogo de futebol, a bola parecia uma ping-pong e os jogadores uns mecos de bollwing.
Era um 3 em 1.
Portugal respondeu sempre bem, Portugal deu luta, Portugal teve poucas oprtunidades de Golo, Portugal pareceu ter pouco gás.. mas Portugal não desistiu. Nunca dessistiu nem vai disistir. Portugal surpreendeu nos últimos jogos e o de Espanha foi o Fado que assim decidiu. A merda dos penáltis tem a porra do factor sorte. A sorte é imperante. E sorte não é propriamente o nosso forte. Vai daí foi o que foi.
A única coisa que sei é que Portugal é grande, sempre grande.
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