24/04/2013

"Não vestes mais essa camisola velha"

Havia um post num blog que falava acerca de cedências numa relação e daquela frase que se custuma ouvir "não voltas a vestir quela camisola velha". Na altura comentei assim e ainda continua a fazer sentido:
Concordo quando dizes que “ceder” não é ser tóto, nem ter personalidade ou ser fraco. É mais aceitar uma crítica construtiva, ver as coisas de outro prisma e mudar. Amar só qualidades é uma seca, agora amar os defeitos também isso sim, é amor. Os defeitos sãos aquelas características típicas de uma pessoa que para nós é imensamente importante e faz sentido para que se ceda. Porém, existem defeitos que são díficeis de amar ou suportar, aí surgem os conflitos, os amuos, as discussões..mas como tudo não é um mar de rosas, as discussões existem para arrendondar arestas e lapidar aquele diamante em bruto que vimos na primeira vez. Um diamante em bruto é exactamente isso que é uma relação: à medida que a vamos vivendo vamos arredondando as arestas, vamos decobrindo a beleza por detrás do fosco, vamos lustrar o diamantte a nosso gosto, para que brilhe e ofusque a vista, sem ferir, claro está. Mas depois, podemos encontrar fendas, pequenas falhas que à primeira vista parecem um defeito irredútível.. com um esforço simbólico, ao tentar colocar o diamante ao sol, na posição certa, ele pode brilhar ainda mais..
Quem ama, ama tudo, principalmente os defeitos.. quem muda ama, desde que não perca a sua essência inicial. Porque um diamante é sempre um diamante, por mais lapidado que esteja.
Falando do exemplo das calças e da camisola velha, que devemos deixar de usar devo dizer que fazem parte da vida que tiveste ou viveste.
Adiante: “voçês sabem como são as mulheres”.. ora as mulheres são como os homens: por melhor que tenham querem sempre mais, somos uns insatisfeitos pelo defeito da condição humana. A verdade é uma: um casal tende a ser o mais similar possível que pode, porém há sempre uma parte que tenta puxar “a brasa para a sua sardinha”.. se os dois querem a mesma “brasa” há sempre conflitos e por consequencia uma parte insatisfeita porque a “sardinha está crua”, agora se a divergência de conflitos convergir para o equilibrío aí teremos duas “sardinhas bem assadas”.
Numa relação nunca poderá haver egoísmo e egocentrismo, mas sim partilha, entendimento, honestidade e muitas discussões. Porque é nas discussões que reside e surge a vontade indómita de mudar e melhorar. Como diz o velho ditado: “Nascemos uns e morremos outros, porque estamos sempre aprender a viver”*”
Nesta vida há que se ser Resolvido!! É isto que penso, tendo em conta o conteúdo do post e da esterna questão imperativa de “mudar” por causa do amor.."

1 comentário:

S* disse...

Eu prefiro chamar-lhe adaptação. Ambos cedem e adaptam-se um ao outro.