Confesso que não dei por ela quando me tornei uma mera expectadora do que me rodeia. Talvez seja da apatia momentânea que vivo enquanto espero que alguma coisa surja e me faça saltar a tampa. Sim, às vezes para me sentir um bocado mais "EU" preciso que me façam saltar a tampa. No entanto, ando a aprender umas técnicas zen para tentar manter a calma e tal, mas tudo o que seja uma condicionante à nossa maneira mais pura de ser faz com que, sem querer sejamos uns meros espectadores, sem reagir, apenas assimilar, assimilar e isso deixa-me ainda mais apática (talvez com a prática mude).
Depois existe aquele dia, aquele dia mesmo filho da puta, que nos leva ao limite e aí esperneamos, batemos com a mão na mesa, choramos e sentimo-nos bem. Este estado de puro mandar cá para fora o que está aprisionado liberta-nos de uma forma mais autêntica e natural do que aquela que tenho apreciado ultimamente nos comentários das "cenas, noticias e blogs": tanta gente fodida, frustada, enraivecida neste neste mundo que usam o anonimato e a distância da "Internet" para destilar todo o seu canal de veneno.
E sim, é dessas pessoas que tenho algum medo e não das que simplesmente explodem por breves instantes, como moi même.
3 comentários:
No entanto, há que não esquecer - vulcões que estão muito tempo adormecidos são os mais perigosos quando explodem.
Os outros que estão sempre em actividade, para além de tudo o mais, são mais previsíveis ;)
S.Mak
@bloganormalidade não sou assim "vulcão adormecido", mas concordo que são muito perigosos ;D
Longeee
Quem não sente ...
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