22/07/2015

Quando nos tornamos expectadores

Confesso que não dei por ela quando me tornei uma mera expectadora do que me rodeia. Talvez seja da apatia momentânea que vivo enquanto espero que alguma coisa surja e me faça saltar a tampa. Sim, às vezes para me sentir um bocado mais "EU" preciso que me façam saltar a tampa. No entanto, ando a aprender umas técnicas zen para tentar manter a calma e tal, mas tudo o que seja uma condicionante à nossa maneira mais pura de ser faz com que, sem querer sejamos uns meros espectadores, sem reagir, apenas assimilar, assimilar e isso deixa-me ainda mais apática (talvez com a prática mude).
Depois existe aquele dia, aquele dia mesmo filho da puta, que nos leva ao limite e aí esperneamos, batemos com a mão na mesa, choramos e sentimo-nos bem. Este estado de puro mandar cá para fora o que está aprisionado liberta-nos de uma forma mais autêntica e natural do que aquela que tenho apreciado ultimamente nos comentários das "cenas, noticias e blogs": tanta gente fodida, frustada, enraivecida neste neste mundo que usam o anonimato e a distância da "Internet" para destilar todo o seu canal de veneno.
E sim, é dessas pessoas que tenho algum medo e não das que simplesmente explodem por breves instantes, como moi même.

3 comentários:

Anónimo disse...

No entanto, há que não esquecer - vulcões que estão muito tempo adormecidos são os mais perigosos quando explodem.

Os outros que estão sempre em actividade, para além de tudo o mais, são mais previsíveis ;)

S.Mak

Peppy Miller disse...

@bloganormalidade não sou assim "vulcão adormecido", mas concordo que são muito perigosos ;D
Longeee

Pulha Garcia disse...

Quem não sente ...